HISTÓRIA DO
LEONARDO

rayane borges
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Nasci em Vila Velha, no Espírito Santo. Depois de um tempo, ainda criança, fui morar no interior do estado, em uma cidade que você deve conhecer bem como Marataízes.

Por lá, minha mãe deu início, durante os anos 90, à uma fábrica de pré-moldados. E foi ali que trabalhei desde pequeno, focado na construção civil e compreendendo que me esforçar dia e noite, mesmo que sob o sol, era necessário para construir um futuro.

Nessa mesma década, comecei a considerar oportunidades acadêmicas que iriam além da companhia familiar. Foi assim que vislumbrei uma carreira que me trouxesse novas metas e, acima de tudo, mais realizações.

Em 1994, enquanto a informática ainda era bem embrionária, me interessei por seus mistérios e saberes. Apesar do sistema operacional DOS e de ainda estar sendo lançado o Windows 95, tudo aquilo chamou minha atenção e, atento, olhava as revistas com brilhos nos olhos.

Aqueles executivos com notebooks me despertavam o desejo de estar nesse lugar e tê-los como exemplo foi algo que me impulsionou durante todo o processo de formação. Você certamente tem alguém que te inspira também, não é mesmo?

Apesar disso, àquela altura, um notebook se aproximava a um valor de US $10.000,00 – algo inviável para a minha realidade. Então, mesmo com o curso concluído, não havia uma máquina disponível para treinar e exercitar tudo o que aprendi.
Foi doloroso, mas também foi um estímulo verdadeiro para mudar esse quadro. Perto dos dezoito anos, comecei a trocar experiências com um amigo de São Paulo que me permitia ir até lá para aprender mais e, claro, usar seu equipamento.

Foram essas aulas e convívio que fizeram minha paixão pela informática surgir e se tornar ainda mais avassaladora do que jamais poderia prever. Dessa maneira, aos trancos e barrancos, abandonei a estabilidade e o seio materno para me aventurar sozinho em um mundo repleto de novidades.

Nesse período, uma empresa de treinamento me selecionou e aceitei o desafio para trabalhar como vendedor. Contudo, isso não era o suficiente. Algo em mim bradava por mais e, corajoso, perguntei ao gerente se não haveria uma oportunidade para que pudesse dar aulas de informática – ainda que isso significasse ganhar menos que os demais tutores.

Minha insistência fez com que angariasse minha primeira turma e o sucesso foi tão grande que me garantiu novos horários, novos módulos e, principalmente, recebi um verdadeiro boost em autoconfiança e persistência.

Ainda jovem e inexperiente, prestei meu primeiro vestibular para direito. Passei, mas a vida me levou para Vitória, em uma nova jornada que, apesar de peculiar, alimentou minha dedicação e força de vontade. Acredite, fui trabalhar em uma empresa de filtros como office boy e auxiliar de escritório. Tudo para ter a quantia suficiente para pagar pelos meus estudos.

Sendo disruptivo, me aventurei. Decidi ir para uma nova cidade, me instalei na casa da minha tia por um período temporário e cresci – emocional e fisicamente. Foi nesse momento que ingressei em Engenharia da Computação e cursei quatro semestres, para logo depois migrar para Análise de Sistemas.

Eu queria entrar na área de informática. A vivência em sala de aula me chamava para “colocar a mão na massa” e investir nos anseios que me fizeram sair de Marataízes tempos atrás. Então, fui trabalhar como auxiliar de faturamento em um hospital, visando uma oportunidade em T.I.

Como o bom curioso que sou, decidi aproveitar o tempo livre (e a espera pela vaga) para estudar os processos de T.I e então recebi o covite de contratação e o reconhecimento dos meus valores como profissional. Os mesmos que ansiava tanto por mostrar.

Foi dessa forma que entrei para a área de informática ativamente e, ali, permaneci por dez anos até chegar, de fato, à analista. Essa porta que se abriu possibilitou que eu pudesse explorar meus conhecimentos em inúmeras áreas da tecnologia, indo de hardware à segurança da informação.

Essa bagagem me agregou consideravelmente e me instigou também a um novo patamar que deveria ser alcançado: a gestão. O Business Intelligence, que centraliza informações gerenciais para a tomada de decisão, me levou a um olhar empresarial, prestando atenção aos custos, processos, planejamentos estratégicos e outros pormenores relacionados.

Era o momento de migrar novamente. Fui para uma nova corporação, que me contratou como coordenador de processos, ajudando em sua preparação para abrir capital. Neste local, pude não somente contribuir para as metas corporativas, como também para alavancar meu conhecimento.

Este desafio me levou a sócio de uma das diretoras da instituição, que me convidou para abrir uma empresa de consultoria e gerenciamento de projetos. O ano era 2012 e a 9P Projetos surgiu neste ínterim, exigindo que eu trabalhasse paralelamente em dois setores e ansiasse ainda mais por me descobrir.

Diante disso, chegou a hora de transformar a minha própria companhia e focar inteiramente nela. Em 2014, fizemos um rebranding e nos tornamos a Mapping Projetos. Nela, fui co-fundador, consultor de projetos, mentor, membro de conselho e atuei em várias áreas de gestão aliadas à tecnologia.
Além disso, em 2021, pude implementar uma campanha de inovação do Shopping Vitória, o único do estado do Espírito Santo. O projeto, além de premiado, foi muito bem aceito pela crítica e isso, claro, me levou a considerar todos os incontáveis caminhos que a vida tem me levado.

Essa epifania deu luz a mais um novo rebranding, com uma nova sócia e companheira em todas as etapas: Rayane Borges. Juntos desde o fim de 2020, nossa história não poderia ser apenas pessoal, especialmente quando nossa compatibilidade também se dá nas escaladas profissionais.

Assim, decidimos unir nossas empresas e fazer da SkillsMapping um verdadeiro propósito. Apesar disso, sei que a narrativa não acaba aqui e que, em breve, teremos muito para compartilhar sobre esse novo capítulo que se inicia agora. Preparados?

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