No ano de 1972, um dos fundadores da União Europeia, Sicco Mansholt, desenvolveu uma teoria a respeito de um conceito diferente e inovador: a Felicidade Interna Bruta, similar ao PIB adotado por muitos países ao redor do mundo.
Apesar de pouco comentada na época, esta terminologia chamou a atenção de Jigme Singye Wangchuck, rei do Butão. Encantado com a possibilidade de ter um povo verdadeiramente feliz, ele implementou este ideal no fim da década de noventa e o fez presente, inclusive, na Constituição local, certificando-se de que o tema não cairia no esquecimento público.
Mas o que o FIB tem de tão especial para ser mantido a todo custo? Eu te digo. A realidade é que a Felicidade Interna Bruta é capaz de medir, de maneira coletiva, o que faz as pessoas satisfeitas em suas rotinas.
E, para isso, foi compreendido que existiam quatro fatores a serem exercidos pelo governo, como a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento. No entanto, mais do que isso, havia nove pilares que não poderiam ser ignorados e é neste ponto que quero chegar.
Apesar de serem muito subjetivos e variáveis (afinal, o que faz uma pessoa feliz não é o mesmo que alegraria outra), os itens considerados pelos butaneses envolviam um padrão de vida adequado, um bom uso de seu tempo, bem-estar psicológico e até diversidade cultural.
Você tem acesso a tudo isso enquanto se dedica à sua carreira? Pode ser que a resposta seja não. E foi pensando nisso, bem como nas inúmeras psicopatologias relacionadas ao trabalho, que diferentes estudiosos e pesquisadores decidiram analisar o tema.
Assim, foi chegada a uma conclusão de que os indivíduos, em sua maioria, se esgotam quando mantém o foco de suas vidas inteiramente em seus empregos, negligenciando o lazer, seu descanso particular e até mesmo o tempo que deveria ser destinado aos seus entes queridos.
Inclusive, foi comprovado que isso está diretamente ligado ao FIB de uma população, uma vez que, quanto maiores são os períodos ao lado da família e amigos, mais felizes os sujeitos conseguem se tornar.
Logo, um colaborador que passa cerca de doze horas seguidas exercendo suas funções e não vê os filhos, por exemplo, pode ter uma taxa FIB menor do que aquele que consegue alcançar o equilíbrio.
O assunto se tornou tão sério que a Organização das Nações Unidas decidiu, no ano de 2011, incentivar todos os seus países membros a impulsionarem este quesito, considerando que a felicidade é um direito fundamental de todos os seres humanos.
Mas e você, o que tem feito pela sua satisfação? Comente aqui embaixo e, claro, não deixe de curtir, salvar para ler depois e enviar para um amigo (a). Estou esperando!