Não podemos negar. As transformações estão acontecendo diante dos nossos olhos. Cada vez mais, a tecnologia tem se expandido e mudado a maneira como conhecemos o mundo atualmente, seja através de inovações na saúde, da implementação de softwares que facilitam o dia a dia ou de novas demandas que fazem com que mais profissionais emerjam no mercado.

A realidade é que com a Quarta Revolução Industrial, pautada na automação e na Inteligência Artificial, muito tem se questionado a respeito de quais colaboradores atuarão diretamente à frente destas tecnologias. E mais do que isso: muito se pergunta também acerca dos que serão deixados em um reduto sombrio de esquecimento.

Esta preocupação tem afetado diversos estudiosos e, inclusive, um relatório publicado, em 2018, pelo The World Economic Forum chegou a apontar que 75 milhões dos empregos conhecidos atualmente serão substituídos por estas novas tecnologias até 2022; ao passo em que mais 133 milhões de novos cargos também serão originados deste avanço.

Portanto, a questão não está em torno de ser ou não substituído, mas de manter-se como uma força de trabalho que busca aprender e se adaptar de forma contínua; de fazer-se presente em meio a estas transformações; e, acima de tudo, de encontrar uma maneira de reformular suas habilidades para o futuro.

Neste contexto, surgem dois conceitos recentes e que merecem sua atenção: o upskilling e o reskilling. O primeiro deles diz respeito a aprender constantemente e aprimorar suas habilidades para oferecer um melhor desempenho dentro das novidades que estão surgindo, sem necessariamente realizar uma troca da função exercida.

Dessa maneira, você pode ser muito bom com planilhas, por exemplo, mas descobrir que pode examinar os mesmos dados com a ajuda de um software e, a partir daí, realizar um curso para se especializar no assunto e se mostrar como um profissional mais completo e atualizado.

Já o segundo termo corresponde a uma requalificação, encontrando uma função totalmente nova, mas que possua alguma proximidade com a habilidade que você já apresenta. Assim, a ideia é reformular as suas skills para acompanhar a modernidade, especialmente se o seu afazer ficar obsoleto.

Dessa maneira, ao invés de apenas se atualizar, este conceito fala de uma espécie de “remodelação” dos seus conhecimentos, a fim de atender as necessidades da organização, do mercado e, acima de tudo, de um futuro cada vez mais urgente.

Para se ter uma ideia, o mesmo relatório apontado acima já mencionou que 54% de todos os colaboradores ao redor do mundo terão que passar por este processo conforme os avanços estão ocorrendo. Logo, resta saber se você irá preferir mudar por completo ou apenas se atualizar para acompanhar a corrida da contemporaneidade.

Por qual dos dois modelos você optaria? Me conte aqui embaixo e, claro, não deixe de curtir, salvar para ler depois, comentar o que achou e claro, enviar para um amigo (a).